Covid-19: Hospital Gaia/Espinho alarga resposta dos cuidados intensivos

Número de camas de unidades intensivos vai passar de 21 para 30. À data, o Centro Hospitalar conta com 93 internados, dos quais 17 internados em cuidados intensivos. Segundo fonte do hospital, “no pico da primeira vaga, contou com 90 internados em simultâneo, no máximo”.

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Unidade I (antigo Hospital Eduardo Santos Silva) do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho Nelson Garrido

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) revelou esta segunda-feira que decidiu expandir o número de camas em cuidados intensivos dedicadas à covid-19, passando de 21 para 30 camas, um alargamento para “antecipação da procura”.

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O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) revelou esta segunda-feira que decidiu expandir o número de camas em cuidados intensivos dedicadas à covid-19, passando de 21 para 30 camas, um alargamento para “antecipação da procura”.

“Dada a situação epidemiológica actual, o CHVNGE decidiu hoje expandir o número de camas de cuidados intensivos para doentes infectados com SARS-CoV-2, antecipando um aumento da procura”, refere informação desta unidade hospitalar enviada à agência Lusa.

À data, o CHVNGE conta com 93 internados, dos quais 17 internados em cuidados intensivos. Segundo fonte do hospital, “no pico da primeira vaga, o CHVNGE contou com 90 internados em simultâneo, no máximo”.

Até levar a cabo este alargamento, o Hospital de Gaia/Espinho contava com 21 camas em cuidados intensivos para dar resposta a doentes infectados com o novo coronavírus, o que significa que esta segunda-feira a capacidade nesse internamento de doentes críticos atingiu uma taxa de ocupação superior a 80%.

“De forma a dar resposta ao aumento crescente e exponencial de doentes infectados com covid-19, o gabinete de crise, constituído para dar resposta à pandemia, decidiu ampliar o número de camas de cuidados intensivos para doentes covid (...) passando a ter uma lotação de 30 camas exclusivas para infectados com o novo coronavírus”, refere a informação remetida à Lusa.

O CHVNG/E frisa que “esta decisão terá impacto na actividade assistencial regular, sendo previsível, assim, o adiamento de actividade programada”.

“Reiteramos a necessidade de todos, individualmente, contribuírem de forma positiva para que em conjunto seja possível ultrapassar esta nova vaga: limitar os contactos sociais, utilização de máscara, higienização das mãos e cuidados de etiqueta respiratória são medidas que fazem a diferença. Os casos suspeitos e os casos identificados como positivos deverão manter-se em isolamento em casa e evitar qualquer contacto”, lê-se também na informação do hospital.

O CHVNG/E tem em curso a construção de uma ala dedicada a cuidados intensivos.

A 07 de Outubro, em entrevista à agência Lusa, o presidente do conselho de administração do CHVNG/E, Rui Guimarães, referiu que a obra decorre “em tempo recorde” e que terá, numa lógica de open space (espaço aberto), 18 camas de nível 3 e 10 de nível 2, estas com a passibilidade de passar ao nível superior se necessário.

O investimento, que ronda os 3,3 milhões de euros, já fazia parte da fase C de obras do plano de reestruturação do CHVNG/E, mas foi antecipado.