Argelinos votam em referendo para uma “nova Argélia” em que pouco pode mudar

Revisão constitucional está a gerar pouco entusiasmo entre a oposição e o movimento de contestação Hirak, que exige mudanças mais profundas. Apoiantes da nova Constituição falam em “mudança”, mas campanha decorreu em ambiente de repressão.

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Manifestante com uma bandeira da Argélia durante os protestos de 2019 Reuters/Ramzi Boudina

Os argelinos são chamados às urnas este domingo para referendar a nova Constituição do país, apresentada pelo Presidente Abdelmadjid Tebboune como um novo começo para a Argélia, após vários meses de protestos no ano passado que levaram à queda de Abdelaziz Bouteflika. O referendo, no entanto, está longe de convencer o Hirak, o movimento pacífico de contestação popular, composto maioritariamente por jovens, que o vê como uma manobra de distracção para a elite política manter tudo na mesma.

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Os argelinos são chamados às urnas este domingo para referendar a nova Constituição do país, apresentada pelo Presidente Abdelmadjid Tebboune como um novo começo para a Argélia, após vários meses de protestos no ano passado que levaram à queda de Abdelaziz Bouteflika. O referendo, no entanto, está longe de convencer o Hirak, o movimento pacífico de contestação popular, composto maioritariamente por jovens, que o vê como uma manobra de distracção para a elite política manter tudo na mesma.