Argelinos votam em referendo para uma “nova Argélia” em que pouco pode mudar
Revisão constitucional está a gerar pouco entusiasmo entre a oposição e o movimento de contestação Hirak, que exige mudanças mais profundas. Apoiantes da nova Constituição falam em “mudança”, mas campanha decorreu em ambiente de repressão.
Os argelinos são chamados às urnas este domingo para referendar a nova Constituição do país, apresentada pelo Presidente Abdelmadjid Tebboune como um novo começo para a Argélia, após vários meses de protestos no ano passado que levaram à queda de Abdelaziz Bouteflika. O referendo, no entanto, está longe de convencer o Hirak, o movimento pacífico de contestação popular, composto maioritariamente por jovens, que o vê como uma manobra de distracção para a elite política manter tudo na mesma.
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Os argelinos são chamados às urnas este domingo para referendar a nova Constituição do país, apresentada pelo Presidente Abdelmadjid Tebboune como um novo começo para a Argélia, após vários meses de protestos no ano passado que levaram à queda de Abdelaziz Bouteflika. O referendo, no entanto, está longe de convencer o Hirak, o movimento pacífico de contestação popular, composto maioritariamente por jovens, que o vê como uma manobra de distracção para a elite política manter tudo na mesma.