Patrícia Portela: “Conheci o Teatro Viriato a inventar uma programação em tempo real. É uma maneira de namorar”
Patrícia Portela é, há pouco mais de meio ano, directora artística do Teatro Viriato. Considera que está “no sítio certo”, mesmo que tenha chegado a Viseu quando a pandemia estava a fechar as salas do país.
Começou a ligação ao Teatro Viriato em 2003, com Wasteband, a sua primeira peça a ter itinerância em Portugal. Desde então, Patrícia Portela, escritora, dramaturga, artista, tem regressado, como outros criadores de uma geração que foi alimentando a sua relação com Viseu. No início de Fevereiro, soube-se que sucederia a Paula Garcia na direcção artística do teatro. Estreou-se no papel como quem recebe “um bolo com cereja no topo” e se esforça por mantê-lo em equilíbrio num ano invulgarmente turbulento. Em entrevista ao PÚBLICO, sentada na primeira fila de uma sala que agora é obrigada a receber menos gente, fala sobre a necessidade, mais urgente do que nunca, de manter os teatros abertos e de inventar novos palcos.
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Começou a ligação ao Teatro Viriato em 2003, com Wasteband, a sua primeira peça a ter itinerância em Portugal. Desde então, Patrícia Portela, escritora, dramaturga, artista, tem regressado, como outros criadores de uma geração que foi alimentando a sua relação com Viseu. No início de Fevereiro, soube-se que sucederia a Paula Garcia na direcção artística do teatro. Estreou-se no papel como quem recebe “um bolo com cereja no topo” e se esforça por mantê-lo em equilíbrio num ano invulgarmente turbulento. Em entrevista ao PÚBLICO, sentada na primeira fila de uma sala que agora é obrigada a receber menos gente, fala sobre a necessidade, mais urgente do que nunca, de manter os teatros abertos e de inventar novos palcos.