Governo espera que vacina contra a covid-19 esteja disponível entre final deste ano e princípio do próximo
Os planos relativos às vacinas contra a covid-19 que chegarem a Portugal já estão a ser delineados, afirma o secretário de Estado da Saúde. Só falta saber que vacinas e em que quantidades serão disponibilizadas.
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, garantiu esta sexta-feira que o Governo está a par dos desenvolvimentos relativos às vacinas contra a covid-19 e que está “convicto” e “esperançoso” que uma vacina seja apresentada em breve.
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O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, garantiu esta sexta-feira que o Governo está a par dos desenvolvimentos relativos às vacinas contra a covid-19 e que está “convicto” e “esperançoso” que uma vacina seja apresentada em breve.
Quando questionado, durante a conferência de imprensa de actualização dos números da covid-19 em Portugal da Direcção-Geral da Saúde, sobre as declarações de Durão Barroso que disse que, até ao final do ano poderá haver autorização para algumas vacinas, o secretário de Estado afirmou que este “é um contexto de incerteza”, mas o Governo acredita “que, efectivamente, estão a ser dados bons passos para que exista disponibilidade de uma vacina entre o final deste ano e o princípio do próximo, em quantidades limitadas”.
“Portugal faz parte da compra europeia de vacinas e, portanto, é algo que aguardamos com expectativa e esperamos que se venha a concretizar”, acrescentou.
Os planos do Governo relativos a eventuais vacinas contra a covid-19 estão a ser delineados, frisou o secretário de Estado da Saúde, referindo que é preciso saber primeiro que vacinas (e em que quantidades) serão disponibilizadas. “Os planos existem e naturalmente serão postos em prática à medida que se concretizar efectivamente a disponibilidade das vacinas”, afirmou.
Apelo a “comportamento responsável”
“Quero frisar que tão fundamental como a capacidade de resposta é a necessidade de controlarmos e diminuirmos o número de casos novos”, frisou Diogo Serras Lopes. “Todos, individual e colectivamente, temos o dever de reduzir ao máximo possível as possibilidades de contágio. Só com um comportamento responsável, seguindo as regras e orientações que já todos conhecemos seremos capazes de reduzir e controlar os contágios e, naturalmente, a pressão actual sobre os serviços de saúde”, sublinhou o secretário de Estado da Saúde.
Nesta sexta-feira, Portugal registou mais 40 mortes por covid-19 e 4656 casos de infecção. São os maiores registos diários desde o início da pandemia, tanto em novos casos como no número de mortes. No total, o país contabiliza 2468 óbitos e 137.272 infecções.