Emergência talvez, confinamento geral (ainda) não

O Presidente da República admite que pode ser preciso um novo estado de emergência para decretar medidas mais restritivas para conter a pandemia. Mas um confinamento nacional, como houve na Primavera, não reúne consenso.

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Marcelo abriu a porta a um novo estado de emergência Daniel Rocha

É um primeiro-ministro cada vez mais pressionado que vai esta sexta-feira ouvir os partidos sobre a medidas a adoptar para combater a propagação da pandemia de covid-19, antes de reunir o Conselho de Ministros a título extraordinário no sábado, para depois falar ao país. Pressionado pelos números de infecção que não param de bater recordes; pelo sector da saúde que começa a dar sinais de ruptura; pelas divisões parlamentares e até dentro do Governo sobre as medidas a adoptar; pelos autarcas; pelas recomendações europeias; e até pelo Presidente da República, que esta quinta-feira admitiu um novo estado de emergência, desde que proposto “por outro órgão de soberania”.

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É um primeiro-ministro cada vez mais pressionado que vai esta sexta-feira ouvir os partidos sobre a medidas a adoptar para combater a propagação da pandemia de covid-19, antes de reunir o Conselho de Ministros a título extraordinário no sábado, para depois falar ao país. Pressionado pelos números de infecção que não param de bater recordes; pelo sector da saúde que começa a dar sinais de ruptura; pelas divisões parlamentares e até dentro do Governo sobre as medidas a adoptar; pelos autarcas; pelas recomendações europeias; e até pelo Presidente da República, que esta quinta-feira admitiu um novo estado de emergência, desde que proposto “por outro órgão de soberania”.