No Dia Mundial do AVC o desafio é “dançar como se ninguém estivesse a ver”
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua a ser a principal causa de mortalidade em Portugal.
O alerta é da Organização Mundial do AVC (WSO, na sigla inglesa): “Uma em cada quatro pessoas irá sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ao longo da vida.” Neste sentido, a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) juntou-se à causa e assinala o Dia Mundial do AVC, nesta quinta-feira, ao convidar as pessoas a “dançar como se ninguém estivesse a ver”.
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O alerta é da Organização Mundial do AVC (WSO, na sigla inglesa): “Uma em cada quatro pessoas irá sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ao longo da vida.” Neste sentido, a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) juntou-se à causa e assinala o Dia Mundial do AVC, nesta quinta-feira, ao convidar as pessoas a “dançar como se ninguém estivesse a ver”.
O desafio é simples, pegar no telemóvel, fazer uma sequência de quatro movimentos de dança e partilhar o vídeo numa rede social à escolha, explica a SPAVC. O movimento e o exercício físico são importantes na prevenção do AVC. Em Portugal, até final de Outubro de 2019, o INEM registou 3456 casos de AVC. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde, neste ano, Portugal registava uma média de 11 casos diários.
A campanha internacional, criada pela WSO, foi acolhida por diversas sociedades e associações. “Junte-se ao movimento para prevenir o AVC” visa alertar para a necessidade de mudar comportamentos. Além da prática de exercício físico é importante vigiar os valores da tensão arterial, colesterol e ritmo cardíaco, aconselha Castro Lopes, presidente da SPAVC e médico neurologista, que realça ainda a importância de não fumar e de adoptar uma alimentação saudável.
O médico lembra os “três F's” — falta de Força num braço, desvio da Face e dificuldade na Fala” — como primeiras evidências de se estar a sofrer um AVC. E acrescente que após o aparecimento destes sintomas, as primeiras horas são fulcrais para o tratamento e resolução.
Texto editado por Bárbara Wong