Já tem quatro anos — por cá, foi exibido no DocLisboa de 2016 — mas ainda vai a tempo de justificar uma espreitadela. A Cidade onde Envelheço, da brasileira Marília Rocha, é uma muito curiosa mescla de documentário e ficção, ou se calhar melhor dizendo, dos ambientes do documentário e da ficção, tanto sobre uma cidade (Belo Horizonte) e sobre o seu tecido humano e social como sobre um sentimento mais difuso e contraditório, quase digno de uma história de coming of age, o confronto entre a vontade de “partir” e o desejo de “ficar”. Narrativamente, este é o ponto de partida, com a relação entre duas raparigas portuguesas; uma já vive em Belo Horizonte há algum tempo e não parece muito entusiasmada, a outra acaba de chegar e está radiante com o mundo novo que tem pela frente. E é quase tudo o que o filme usa como “mecanismo”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Já tem quatro anos — por cá, foi exibido no DocLisboa de 2016 — mas ainda vai a tempo de justificar uma espreitadela. A Cidade onde Envelheço, da brasileira Marília Rocha, é uma muito curiosa mescla de documentário e ficção, ou se calhar melhor dizendo, dos ambientes do documentário e da ficção, tanto sobre uma cidade (Belo Horizonte) e sobre o seu tecido humano e social como sobre um sentimento mais difuso e contraditório, quase digno de uma história de coming of age, o confronto entre a vontade de “partir” e o desejo de “ficar”. Narrativamente, este é o ponto de partida, com a relação entre duas raparigas portuguesas; uma já vive em Belo Horizonte há algum tempo e não parece muito entusiasmada, a outra acaba de chegar e está radiante com o mundo novo que tem pela frente. E é quase tudo o que o filme usa como “mecanismo”.