Covid-19: PSP encerra bares e cafés em Loures. Um proprietário foi detido por desobediência
Detido de 25 anos já tinha sido autuado em outras duas ocasiões, a 4 e 22 de Outubro.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) encerrou esta segunda-feira, 26 de Outubro, vários estabelecimentos de restauração em Loures devido ao incumprimento das normas estabelecidas devido à pandemia. Durante a operação, um proprietário foi detido, “suspeito da prática do crime de desobediência”, escreve a PSP em comunicado.
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A Polícia de Segurança Pública (PSP) encerrou esta segunda-feira, 26 de Outubro, vários estabelecimentos de restauração em Loures devido ao incumprimento das normas estabelecidas devido à pandemia. Durante a operação, um proprietário foi detido, “suspeito da prática do crime de desobediência”, escreve a PSP em comunicado.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) indica que o suspeito tem 25 anos e é proprietário de um café em Camarate, que voltou a abrir depois de uma operação de fiscalização aí realizada esta madrugada.
As acções de fiscalização têm sido levadas a cabo para “garantir o cumprimento das normas definidas, em especial ao nível do consumo de bebidas alcoólicas na via pública, dos horários de encerramento de estabelecimentos comerciais e de ajuntamentos/ concentrações na via pública”, escreve o Cometlis.
“No decurso das acções de fiscalização, o dispositivo policial foi novamente forçado a deslocar-se a Camarate, onde um estabelecimento previamente fiscalizado e autuado se encontrava novamente a funcionar, com clientes no seu interior”, explica a PSP no comunicado. O detido já tinha sido antes notificado de que, “caso voltasse a laborar”, incorreria na prática do crime de desobediência.
Segundo o Cometlis, o proprietário detido já tinha sido multado a 4 e a 22 de Outubro por incumprimentos semelhantes, “demonstrando um completo desrespeito pelas medidas excepcionais em vigor, agravado pelo facto de o estabelecimento se localizar numa zona residencial, cujos moradores acabam por ser vítimas de ruído excessivo provocado pelo funcionamento do estabelecimento e pelos ajuntamentos de clientes que acabam por se verificar na via pública”.
O detido vai ser presente a julgamento no Tribunal Judicial de Lisboa Norte (Loures).