Erdogan sobe a parada e apela a boicote aos produtos franceses

França pede ao mundo muçulmano para travar discursos contra produtos franceses. Críticas e protestos seguem-se às declarações de Macron na homenagem ao professor decapitado por ter mostrado as caricaturas de Maomé numa aula.

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Um supermercado em Amman, na Jordânia, com o cartaz a dizer que os produtos franceses foram boicotados em nome de Alá LUSA/STR

Quase 15 anos depois da primeira crise dos cartoons de Maomé, a defesa do direito a publicar caricaturas ofensivas para muitos muçulmanos está na origem de uma nova crise diplomática. Depois de um fim-de-semana marcado por críticas a Paris, retirada de produtos franceses e protestos em países muçulmanos, o Governo de França defendeu que os apelos ao boicote “devem cessar de imediato”, criticando os protestos, “por vezes odiosos”, contra o país.

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Quase 15 anos depois da primeira crise dos cartoons de Maomé, a defesa do direito a publicar caricaturas ofensivas para muitos muçulmanos está na origem de uma nova crise diplomática. Depois de um fim-de-semana marcado por críticas a Paris, retirada de produtos franceses e protestos em países muçulmanos, o Governo de França defendeu que os apelos ao boicote “devem cessar de imediato”, criticando os protestos, “por vezes odiosos”, contra o país.