Lewis Hamilton quebra barreira histórica no GP Portugal

Piloto inglês conquista oitavo triunfo em 2020 e estabelece recorde de (92) vitórias no Campeonato do Mundo de Fórmula 1, destronando o mítico Michael Schumacher.

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Reuters/JOSE SENA GOULAO

Lewis Hamilton (Mercedes) quebrou este domingo, no Grande Prémio de Portugal, a barreira mítica das 91 vitórias que pertenceu a Michael Schumacher. O hexacampeão do mundo passa a somar oito triunfos em 2020 e 92 na carreira, aproximando-se perigosamente do recorde de sete Mundiais detido pelo ex-piloto alemão. 

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Lewis Hamilton (Mercedes) quebrou este domingo, no Grande Prémio de Portugal, a barreira mítica das 91 vitórias que pertenceu a Michael Schumacher. O hexacampeão do mundo passa a somar oito triunfos em 2020 e 92 na carreira, aproximando-se perigosamente do recorde de sete Mundiais detido pelo ex-piloto alemão. 

O inglês tem 256 pontos no Mundial de pilotos (somou 26, com a volta mais rápida), contra 179 de Valtteri Bottas (Mercedes) - segundo em Portimão - e 162 de Max Verstappen (Red Bull) - que completou o pódio -, e poderá sagrar-se virtual campeão no próximo Grande Prémio, em Itália, dia 1 de Novembro.

Apesar dos números e da primeira vitória da Mercedes em Portugal, nem tudo foram rosas para Hamilton, que foi obrigado a debater-se com o vento e a... chuva do Algarve.

A partida não podia ter sido mais emocionante, com o lado sujo da pista a confirmar a liderança de Hamilton e a favorecer a intromissão de Max Verstappen e Sergio Pérez na discussão pelo segundo lugar.

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Posição que Valtteri Bottas defendeu com todas as forças, deixando o holandês e o mexicano num conflito que terminou com o Racing Point a passar por cima da roda dianteira do Red Bull.

Pérez atravessou-se, caindo para último, enquanto Verstappen prosseguia com problemas na asa, facto aproveitado pelos McLaren de Carlos Sainz e Lando Norris e pelo Alfa Romeo de Kimi Räikkönen para baralharem a hierarquia da corrida.

Para apimentar ainda mais este regresso da Fórmula 1 a Portugal, depois de 24 anos de abstinência, a chuva saudou os pilotos com um aguaceiro que ameaçou tirar os pneus médios de Hamilton e Bottas da equação, com Carlos Sainz (de macios) a irromper e a apoderar-se do comando.

Hamilton era o mais afectado, perdendo a liderança para o companheiro de equipa, que por sua vez seria ultrapassado pelo espanhol da McLaren, enquanto Norris, Leclerc (médios) e Räikkönen se mostravam a um Verstappen em perda, apesar de também estar de pneus macios.

Hamilton passava por dificuldades, com Norris à perna, enquanto o holandês se recompunha e conseguia recuperar o quarto lugar, registando a volta mais rápida, sinónimo de problemas superados. 

Mas as condições de pista molhada alteraram-se e os Mercedes e os pneus médios ditaram leis, com Hamilton a iniciar a perseguição a Bottas, quando Sainz era paulatinamente absorvido pela cabeça do pelotão. Tudo em menos de sete voltas (entre a segunda e a nona).

Passado o primeiro pico da corrida, Lewis Hamilton recuperava a liderança na 20.ª volta, partindo para uma corrida solitária, ainda que sem garantias quanto ao regresso da chuva. Assim, decorridas outras 20 voltas ao Autódromo Internacional do Algarve, apenas os Mercedes e o Renault de Esteban Ocon não tinham ido às boxes. 

Uma inevitabilidade, que Hamilton cumpriu com uma almofada de 40 segundos para Verstappen e 10 para Bottas, que parou logo a seguir. No regresso à pista, Hamilton assumia o primeiro lugar com 13 segundos de vantagem sobre Bottas e 20 para o Red Bull de Verstappen.

Uma realidade que só um imprevisto ou a chuva poderiam alterar, o que acabou por não se confirmar.