MP arquivou agressões de skinheads. PJ achou decisão “no mínimo leve” e o processo foi reaberto

Sete dos 27 arguidos por crimes de discriminação racial acusados pelo MP em Junho deste ano foram identificados como membros dos Hammerskins por um estudante negro depois de ter sido agredido em Loures, em 2015. Já tinham historial de crimes com motivação racial. Mas na altura a PSP disse que não foi possível identificar os autores, e o MP de Loures arquivou o processo. O processo foi reaberto a pedido da PJ e acabou em acusação.

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ENRIC-VIVES RUBIO

Em 2016 o Ministério Público de Loures arquivou um inquérito a agressões alegadamente cometidas por skinheads contra um estudante negro num restaurante em Loures que tiveram lugar no ano anterior. Fê-lo referindo que não foi possível identificar os autores, justificação usada pela PSP no relatório sobre o caso.

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Em 2016 o Ministério Público de Loures arquivou um inquérito a agressões alegadamente cometidas por skinheads contra um estudante negro num restaurante em Loures que tiveram lugar no ano anterior. Fê-lo referindo que não foi possível identificar os autores, justificação usada pela PSP no relatório sobre o caso.