O duque, o cardeal, a marquesa e o “mau Lourenço”

O Teatro do Bolhão estreia em Portugal a peça Lorenzaccio, de Alfred de Musset, com encenação de Rogério de Carvalho. São as lutas pelo poder da Florença do Renascimento olhadas a partir de hoje.

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Corria o ano de 1537 na Florença renascentista quando Lourenço de Medici (1514-1548) montou uma cilada e matou o seu primo Alexandre, duque de Florença, então com 26 anos. Episódios como este não eram propriamente invulgares no contexto das intrigas familiares e das lutas pelo poder no seio de uma dinastia que durante dois séculos governou a Toscana, e forneceu quatro papas a Roma. Cenas que, de algum modo, seguiam os princípios teorizados por Maquiavel no seu livro O Príncipe (1513).

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Corria o ano de 1537 na Florença renascentista quando Lourenço de Medici (1514-1548) montou uma cilada e matou o seu primo Alexandre, duque de Florença, então com 26 anos. Episódios como este não eram propriamente invulgares no contexto das intrigas familiares e das lutas pelo poder no seio de uma dinastia que durante dois séculos governou a Toscana, e forneceu quatro papas a Roma. Cenas que, de algum modo, seguiam os princípios teorizados por Maquiavel no seu livro O Príncipe (1513).