Antigo presidente do Supremo teme manipulação e interferência política na investigação criminal

Noronha Nascimento critica a actuação do Ministério Público e dá como exemplo o processo dos Vistos Gold. Fala de motivações políticas nas investigações criminais e justifica por que mandou destruir as escutas a José Sócrates.

Foto
Antigo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, fala de motivações políticas nas investigações criminais. nfs nuno ferreira santos

Luís Noronha Nascimento diz temer que o futuro “traga uma surpresa desagradável”, através da “manipulação da investigação criminal, usada como arma dissimulada de arremesso para influenciar, condicionar ou inflectir as tendências políticas da sociedade, do modo que melhor aprouver a quem a usa ou a quem dela se aproveita”. Estas e outras ideias estão expressas num artigo intitulado “Investigação criminal: o vermelho e o negro”, publicado na revista da associação 25 de Abril, O Referencial.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Luís Noronha Nascimento diz temer que o futuro “traga uma surpresa desagradável”, através da “manipulação da investigação criminal, usada como arma dissimulada de arremesso para influenciar, condicionar ou inflectir as tendências políticas da sociedade, do modo que melhor aprouver a quem a usa ou a quem dela se aproveita”. Estas e outras ideias estão expressas num artigo intitulado “Investigação criminal: o vermelho e o negro”, publicado na revista da associação 25 de Abril, O Referencial.