Os novos anos 20 a caminho do crash, segundo os SillySeason

Folle Époque parte de uma revisitação dos “loucos anos 20” para nos confrontar com os sinais que apontam para uma História que teima em repetir-se. No Teatro Carlos Alberto, Porto, a companhia estreia, desta quinta-feira a 25, uma peça entre a euforia e a destruição. Seguir-se-á Lisboa em Janeiro.

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Quando o pano sobe, há plásticos a cobrir mesas, cadeiras e o balcão de um speakeasy. Os anos 20, os “loucos anos 20”, foram abandonados, deixados a acumular pó, mas permanecem enquanto cenário à espera de ser habitado e reactivado. E é isso que acontece com o início de Folle Époque: o elenco entra em palco, destapa todos os objectos, a música invade o cenário e todos desatam a dançar, beijar-se, abraçar-se, conversar, filmar, fotografar-se ou falar ao telefone. É gente deste tempo, do presente, a instalar-se e a reclamar um espaço passado enquanto lugar simbólico de liberdade. De certa forma, a imagem que temos é a dos SillySeason (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira) a dizerem-nos aquilo que desejam reter de um período em que as liberdades individuais eram celebradas, em sítios mais ou menos clandestinos.

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Quando o pano sobe, há plásticos a cobrir mesas, cadeiras e o balcão de um speakeasy. Os anos 20, os “loucos anos 20”, foram abandonados, deixados a acumular pó, mas permanecem enquanto cenário à espera de ser habitado e reactivado. E é isso que acontece com o início de Folle Époque: o elenco entra em palco, destapa todos os objectos, a música invade o cenário e todos desatam a dançar, beijar-se, abraçar-se, conversar, filmar, fotografar-se ou falar ao telefone. É gente deste tempo, do presente, a instalar-se e a reclamar um espaço passado enquanto lugar simbólico de liberdade. De certa forma, a imagem que temos é a dos SillySeason (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira) a dizerem-nos aquilo que desejam reter de um período em que as liberdades individuais eram celebradas, em sítios mais ou menos clandestinos.