Museu de Arte Contemporânea Armando Martins pode chegar já em 2021
As obras no Palácio dos Condes da Ribeira Grande, em Lisboa, já estão em curso. Direcção artística e executiva fica a cargo da curadora Adelaide Ginga.
Vistas do exterior, as obras parecem adiantadas no Palácio dos Condes da Ribeira Grande (antigo Liceu Rainha Dona Amélia), na Rua da Junqueira, em Lisboa, local onde será instalada a colecção de arte do empresário Armando Martins. Não há ainda data certa para a inauguração deste sonho antigo do presidente do grupo Fibeira, disse ao PÚBLICO Adelaide Ginga, futura directora do museu — “a expectativa é que abra no segundo semestre de 2021” —, mas o projecto já tem um nome oficial: Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM).
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Vistas do exterior, as obras parecem adiantadas no Palácio dos Condes da Ribeira Grande (antigo Liceu Rainha Dona Amélia), na Rua da Junqueira, em Lisboa, local onde será instalada a colecção de arte do empresário Armando Martins. Não há ainda data certa para a inauguração deste sonho antigo do presidente do grupo Fibeira, disse ao PÚBLICO Adelaide Ginga, futura directora do museu — “a expectativa é que abra no segundo semestre de 2021” —, mas o projecto já tem um nome oficial: Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM).
Com cerca de 400 obras, a colecção de Armando Martins inclui artistas nacionais e estrangeiros, desde o final do século XIX até à actualidade. O empresário de hotelaria e imobiliário, que em 2018 recebeu um prémio de coleccionismo da Fundação ARCO, possui obras de artistas portugueses como Amadeo Souza-Cardoso, José de Almada Negreiros, Eduardo Viana, José Malhoa, João Vaz, Vieira da Silva, Paula Rego, Lourdes Castro, Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, e de estrangeiros como Marina Abramović, Gilberto Zorio, Antoni Tapiès, Ernesto Neto, Olafur Eliasson, John Baldessari, Isa Genzken, David Claerbout, entre outros.
A curadora Adelaide Ginga assume a direcção artística e executiva do MACAM, notícia que tinha sido avançada na terça-feira pelo jornal El País, iniciando uma licença sem vencimento no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC), a cujos quadros pertence.
Se até aqui o projecto na Junqueira foi apresentado como um hotel de cinco estrelas com um museu, Adelaide Ginga esclarece que é mais correcto descrevê-lo com um museu com um hotel: “O core deste projecto é o museu. O projecto de hotelaria é para sustentar e viabilizar financeiramente o museu, que é um investimento de capitais privados.” O valor do investimento não foi ainda divulgado.
A área expositiva deverá ocupar cerca de 2000 metros quadrados, acrescenta Adelaide Ginga, que assumirá a direcção artística e executiva do MACAM, um espaço que conta com uma pequena equipa que vai começar agora a delinear a programação.