O capitalismo contado às criancinhas

Adaptando o best-seller do economista Thomas Piketty, aqui está um documentário popular e inteligente, que pensa no que está a fazer.

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Que ninguém diga que Thomas Piketty não nos avisou sobre as armadilhas do capitalismo selvagem — desde que o seu livro de 2013 O Capital no Século XXI se tornou num inesperado best-seller global que as suas observações têm provado ser acertadas nesta nossa era de trabalho precário e desigualdade crescente. O mérito desta adaptação cinematográfica, realizada pelo neo-zelandês Justin Pemberton com a participação do próprio economista, é o de contornar com assinalável elegância as armadilhas óbvias do documentário de tese: O Capital no Século XXI recusa as lógicas concorrentes do filme activista e do documentário de “cabeças falantes”, mas não renega nenhuma delas.

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Que ninguém diga que Thomas Piketty não nos avisou sobre as armadilhas do capitalismo selvagem — desde que o seu livro de 2013 O Capital no Século XXI se tornou num inesperado best-seller global que as suas observações têm provado ser acertadas nesta nossa era de trabalho precário e desigualdade crescente. O mérito desta adaptação cinematográfica, realizada pelo neo-zelandês Justin Pemberton com a participação do próprio economista, é o de contornar com assinalável elegância as armadilhas óbvias do documentário de tese: O Capital no Século XXI recusa as lógicas concorrentes do filme activista e do documentário de “cabeças falantes”, mas não renega nenhuma delas.