Esta crónica poderia chamar-se #jesuisSamuelPaty. Como Samuel Paty, sou historiador, e já dei aulas sobre a história da censura e liberdade de expressão nas quais não poderia deixar de incluir as caricaturas de Maomé do jornal dinamarquês Jyllands-Posten ou do francês Charlie Hebdo. Como Samuel Paty, expliquei aos alunos que o papel da história não é fingir que as controvérsias não existiram, nem deixá-los na ignorância sobre as razões delas.
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Esta crónica poderia chamar-se #jesuisSamuelPaty. Como Samuel Paty, sou historiador, e já dei aulas sobre a história da censura e liberdade de expressão nas quais não poderia deixar de incluir as caricaturas de Maomé do jornal dinamarquês Jyllands-Posten ou do francês Charlie Hebdo. Como Samuel Paty, expliquei aos alunos que o papel da história não é fingir que as controvérsias não existiram, nem deixá-los na ignorância sobre as razões delas.