Para o ambiente, “esta PAC vai ser bem pior do que a que temos”. Francisco Guerreiro no primeiro episódio do podcast Agenda Europa
Esta semana, na sessão plenária do Parlamento Europeu, vai ser votada uma proposta da Comissão Europeia que introduz os regimes ecológicos, conhecidos como eco-schemes — ligados a objectivos de ambiente, clima e paisagem —, nos pagamentos directos aos agricultores, o primeiro pilar da Política Agrícola Comum (PAC). Como vota o eurodeputado Francisco Guerreiro em relação a esta orientação para a nova PAC 2021-2027?
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Esta semana, na sessão plenária do Parlamento Europeu, vai ser votada uma proposta da Comissão Europeia que introduz os regimes ecológicos, conhecidos como eco-schemes — ligados a objectivos de ambiente, clima e paisagem —, nos pagamentos directos aos agricultores, o primeiro pilar da Política Agrícola Comum (PAC). Como vota o eurodeputado Francisco Guerreiro em relação a esta orientação para a nova PAC 2021-2027?
Descubra no Agenda Europa, um podcast do PÚBLICO com o apoio do Parlamento Europeu, que estreia esta segunda-feira. A cada duas semanas, conversamos com um eurodeputado sobre questões em agenda nas comissões e plenários do hemiciclo.
Neste primeiro episódio, o deputado independente Francisco Guerreiro, filiado ao Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, fala-nos sobre o seu voto sobre as propostas para a PAC, que deveriam incentivar agricultores a transitar para procedimentos mais sustentáveis. Para o eurodeputado, que é também vice-presidente da comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu, “o greenwashing está em grande nos três grandes grupos do Parlamento Europeu” e as emendas propostas pela maioria parlamentar podem vir a ter efeitos contrários à sustentabilidade ambiental. Francisco Guerreiro afirma mesmo que “esta PAC vai ser bem pior [para o ambiente] do que a que temos”.
A cada episódio do Agenda Europa, escutamos jovens sobre o que esperam ver no topo da agenda europeia. Começamos por Catarina Neves, de 24 anos, co-fundadora da BETA Portugal - Bringing Europeans Together Association, que já colaborou com instituições como o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Conselho da Europa e as Nações Unidas. Para Catarina, é preciso olhar para os problemas da UE com uma perspectiva de género, de forma a melhor servir a população por inteiro.
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Este programa tem o apoio do Parlamento Europeu.