Portas por ele próprio: Lisboa, não!
Amadureceu bem. Mais rigor, maior serenidade. E boas maneiras, como aqui teve com Rui Rio. Ou Passos Coelho. Paulo Portas diz que “ a vida nos centra”. Foi com indisfarçável empenho que abriu um parêntesis num longo silêncio: interessava-lhe muito “racionalizar” o mandato de Marcelo em quem votará; e depois, para marcar lugar para daqui a cinco anos (mas isto digo eu).
Paulo Portas não disputará Lisboa, nem haverá tão depressa política activa, palcos ou media. A excepção a esta nova regra de vida é apenas a presença dominical num ecrã televisivo. Mas ouvindo-o analisar Marcelo-Presidente ficou muito clara a vontade política com que gostaria de se ver a si mesmo em Belém, daqui a cinco anos. E, porventura ainda mais claro, o modo como o faria.
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Paulo Portas não disputará Lisboa, nem haverá tão depressa política activa, palcos ou media. A excepção a esta nova regra de vida é apenas a presença dominical num ecrã televisivo. Mas ouvindo-o analisar Marcelo-Presidente ficou muito clara a vontade política com que gostaria de se ver a si mesmo em Belém, daqui a cinco anos. E, porventura ainda mais claro, o modo como o faria.