O cinema em sala numa das suas horas mais negras
Blockbusters adiados ou distribuídos directamente em streaming, espectadores renitentes. A pandemia está a ser um rude golpe para a indústria, com perdas na ordem dos 70%. E começa a temer-se que o cinema em sala se transforme rapidamente numa experiência do passado.
Os tempos não estão fáceis para quem gosta de passar tempo dentro de uma sala escura a ver um filme rodeado de outros seres humanos – e sobretudo para quem vive desse negócio. Ainda não chegámos ao fim de 2020, mas os analistas da consultora londrina Omdia, citados pela revista Variety, já apontam para uma quebra de 60-70% nos rendimentos das salas de cinema, com perdas na ordem dos 20 a 31 mil milhões de dólares (17 a 26,5 mil milhões de euros). Por cá, a Nos, a maior exibidora e distribuidora do país, admite quebras de 70%. Ir ao cinema parece uma experiência ameaçada de extinção, e é cada vez mais provável que, mesmo depois de a pandemia passar, nada volte a ser como era antes.
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Os tempos não estão fáceis para quem gosta de passar tempo dentro de uma sala escura a ver um filme rodeado de outros seres humanos – e sobretudo para quem vive desse negócio. Ainda não chegámos ao fim de 2020, mas os analistas da consultora londrina Omdia, citados pela revista Variety, já apontam para uma quebra de 60-70% nos rendimentos das salas de cinema, com perdas na ordem dos 20 a 31 mil milhões de dólares (17 a 26,5 mil milhões de euros). Por cá, a Nos, a maior exibidora e distribuidora do país, admite quebras de 70%. Ir ao cinema parece uma experiência ameaçada de extinção, e é cada vez mais provável que, mesmo depois de a pandemia passar, nada volte a ser como era antes.