O Que Arde, de Oliver Laxe, vence 26.º Festival Internacional de Cinema Ambiental
O filme é uma parábola rural passada numa aldeia nas montanhas da Galiza onde um fogo florestal começa após a chegada de um condenado
O filme O Que Arde, de Oliver Laxe, é o vencedor do 26.º CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que terminou este sábado em Seia, no distrito da Guarda. O festival conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.
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O filme O Que Arde, de Oliver Laxe, é o vencedor do 26.º CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que terminou este sábado em Seia, no distrito da Guarda. O festival conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.
O filme de Oliver Laxe (Espanha e França), que concorreu na Competição Internacional de Longas-Metragens, conquistou o Grande Prémio Ambiente – Município de Seia, anunciou a organização do CineEco em comunicado. É descrito como “uma parábola rural passada numa aldeia aninhada nas montanhas da Galiza, que se depara com um fogo florestal, após o regresso à comunidade de um condenado. A narrativa está assente na Natureza (a humana e a da terra) que pode destruir ou autodestruir-se”.
Na mesma categoria, El Tren de Los Pies Ligeros, de Miguel Coelho, arrecadou o Prémio Antropologia Ambiental – Zurich Seguros, e a Menção Honrosa coube a Oriane Descout, com Castelo de Terra.
Na 26.ª edição do CineEco, o cinema ambiental português “esteve em grande destaque entre as longas e curtas-metragens, representando cerca de metade de todas as obras em competição de entre os 77 filmes e documentários de mais de 25 países, exibidos ao longo de uma semana”, segundo a organização.
Na Competição Internacional de Curtas-Metragens, a animação Entre Baldosas, do argentino Nicolas Conte, ficou com o Prémio Curta Metragem Internacional - Turistrela, enquanto a animação portuguesa O Peculiar Crime do Sr. Jacinto, da autoria de Bruno Caetano, arrecadou o Prémio Educação Ambiental -- Associação Mares Navegados.
Na Competição de Séries e Reportagens Televisivas, o trabalho de Vera Moutinho Anna Mergulha no Lixo para Combater o Desperdício Alimentar conquistou o Prémio Televisão.
O Prémio Camacho Costa - Lipor (melhor longa-metragem em língua portuguesa) foi conquistado por Nuno Tavares, com A Alma de Um Ciclista, e o Prémio Curta-Metragem em Língua Portuguesa foi para Patrícia Pedrosa com Vi(r)agens.
O realizador de Oliveira do Hospital Tiago Cerveira voltou a conquistar o Prémio Panorama Regional ― Casa da Passarella, com a Máscara de Cortiça.
Já o Prémio Valor da Água ― Águas do Vale do Tejo foi atribuído a Henry M. Mix e Boas Schwarz com a obra On Thin Ice.
O Júri da Juventude conferiu o Prémio da Juventude Longas-Metragens Internacionais a The Village and the Wildfire, de Kathrin Reichwald.
O Prémio da Juventude Curta-Metragem Internacional foi para O Peculiar Crime do Sr. Jacinto, de Bruno Caetano; o Prémio da Juventude para Série e Reportagem de TV foi conquistado por Malcata― Conto de uma Serra Solitária, de Miguel Cortes Costa e Ricardo Guerreiro; o Prémio da Juventude Longa-Metragem em Língua Portuguesa foi para a obra A Alma de um Ciclista, de Nuno Tavares; o Prémio da Juventude Curta-Metragem em Língua Portuguesa galardoou Átomos de Luz, de Leonor Teixeira; e o Prémio da Juventude Panorama Regional foi conquistado por Barro Preto, Cultura e Tradição, de Edmundo Marquês e Vítor Pereira.
A 27.ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela terá lugar de 9 a 16 de Outubro de 2021.