Distrito do Porto abre hospital de campanha nos próximos dias

Comissão Distrital da Protecção Civil do Porto aguarda indicação do Governo para abrir estrutura de retaguarda de resposta à pandemia. Escolha do local vai depender do modelo de operacionalização escolhido

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Rui Gaudencio

A abertura de um hospital de campanha, para aliviar a pressão existente sobre os hospitais da região Norte, acontece “seguramente nos próximos dias”, embora ainda não esteja definido em que geografia será montado. Marco Martins, presidente da Comissão Distrital da Protecção Civil do Porto, aguarda, neste momento, o “feedback do secretário de Estado Eduardo Pinheiro”, coordenador do combate à pandemia nesta região, para definir onde e em que moldes será montada essa estrutura.

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A abertura de um hospital de campanha, para aliviar a pressão existente sobre os hospitais da região Norte, acontece “seguramente nos próximos dias”, embora ainda não esteja definido em que geografia será montado. Marco Martins, presidente da Comissão Distrital da Protecção Civil do Porto, aguarda, neste momento, o “feedback do secretário de Estado Eduardo Pinheiro”, coordenador do combate à pandemia nesta região, para definir onde e em que moldes será montada essa estrutura.

As autarquias do distrito do Porto fizeram esta semana, a pedido do Governo, um levantamento das estruturas que poderiam disponibilizar para uma resposta deste género, avançando também qual a disponibilidade para colaborar em todo o processo.

A definição do local onde será montado este hospital de campanha - onde devem ser acolhidas pessoas com teste positivo à covid-19, mas sem critério de hospitalização ou sem condições para recuperar em habitação própria - será tomada em conjunto, entre Governo e Comissão Distrital da Protecção Civil, mas está dependente, sobretudo, da escolha da entidade que irá gerir o hospital. 

O PÚBLICO tentou contactar o coordenador do combate à pandemia no Norte, mas sem sucesso até ao momento. 

Entre Abril e Junho deste ano, o Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, no Porto, funcionou como hospital de campanha. A reactivação deste espaço está, no entanto, fora de hipótese, divulgou a Câmara do Porto. Segundo Rui Moreira, terá sido o próprio presidente da Comissão Distrital da Protecção Civil a comunicar-lhe que “há alternativas que melhor podem responder às necessidades de hospitalização”, opinião que também já havia sido partilhada pelo director do Hospital de São João, Fernando Araújo.

O primeiro-ministro, António Costa, disse ao PÚBLICO que “estão a ser accionadas extensões de campanha” tanto em Lisboa como no Porto, avançando mais pormenores sobre a resposta na capital: “O Hospital das Forças Armadas já foi reactivado e está a ser preparado outro hospital de campanha, em frente ao Santa Maria, na Cidade Universitária.” António Costa garantiu que os hospitais têm “capacidade de resposta” e podem funcionar em “rede” para gerir as necessidades de cada momento.