Há umas semanas, Lyra Pramuk publicou no Instagram uma fotografia do interior da sua laringe e respectivas cordas vocais. Foi como ver uma radiografia do sistema nervoso de Fountain, o singular álbum de estreia da compositora e produtora americana, construído a partir da sua voz. É ela a génese e o veículo dos ritmos, das texturas, das melodias, dos fluxos e filamentos sonoros. Através de um minucioso trabalho de sampling e manipulação digital, Lyra desvenda as possibilidades e geografias da voz humana, em particular dos sons não-verbais que dela podem emergir.
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Há umas semanas, Lyra Pramuk publicou no Instagram uma fotografia do interior da sua laringe e respectivas cordas vocais. Foi como ver uma radiografia do sistema nervoso de Fountain, o singular álbum de estreia da compositora e produtora americana, construído a partir da sua voz. É ela a génese e o veículo dos ritmos, das texturas, das melodias, dos fluxos e filamentos sonoros. Através de um minucioso trabalho de sampling e manipulação digital, Lyra desvenda as possibilidades e geografias da voz humana, em particular dos sons não-verbais que dela podem emergir.