António Costa: “Senti que era preciso haver um abanão”
No dia em que Portugal ultrapassou os dois mil casos, o primeiro-ministro declarou a situação de calamidade em todo o território nacional. Ao PÚBLICO revelou que o hospital de campanha de Santa Maria, em Lisboa, será reactivado.
O primeiro-ministro admitiu esta quarta-feira ao PÚBLICO, horas depois de decretar a situação de calamidade no final de uma reunião do Governo, que foram definidas novas medidas porque o executivo sentiu necessidade de “enviar um sinal claro” aos portugueses, no sentido de que “é necessário alterar comportamentos”. António Costa rejeitou que as medidas tivessem que ver com “o número mágico” das duas mil infecções diárias, ultrapassado na quarta-feira, e preferiu justificar a decisão com a “situação grave que o país está a viver de subida consistente dos casos” desde meados de Agosto.
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O primeiro-ministro admitiu esta quarta-feira ao PÚBLICO, horas depois de decretar a situação de calamidade no final de uma reunião do Governo, que foram definidas novas medidas porque o executivo sentiu necessidade de “enviar um sinal claro” aos portugueses, no sentido de que “é necessário alterar comportamentos”. António Costa rejeitou que as medidas tivessem que ver com “o número mágico” das duas mil infecções diárias, ultrapassado na quarta-feira, e preferiu justificar a decisão com a “situação grave que o país está a viver de subida consistente dos casos” desde meados de Agosto.