Pedro Sousa volta a vencer no Lisboa Belém Open
Três portugueses discutem lugar na final de pares.
Pedro Sousa ficou mais perto das meias-finais do Lisboa Belém Open e de repetir o seu melhor resultado no challenger do CIF, obtido em 2018. O número dois português no ranking ATP, onde figura no 111.º lugar, permitiu que o francês Hugo Grenier (248.º) recuperasse de 1-4 no set inicial, mas depois de elevar o nível a partir do 5-5, não mais viu colocada em causa a sua superioridade na segunda eliminatória.
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Pedro Sousa ficou mais perto das meias-finais do Lisboa Belém Open e de repetir o seu melhor resultado no challenger do CIF, obtido em 2018. O número dois português no ranking ATP, onde figura no 111.º lugar, permitiu que o francês Hugo Grenier (248.º) recuperasse de 1-4 no set inicial, mas depois de elevar o nível a partir do 5-5, não mais viu colocada em causa a sua superioridade na segunda eliminatória.
“O jogo estava equilibrado apesar de o resultado estar desnivelado. Já tinha jogado com ele (em Split, ganhei 6-4, 6-4) e já tinha sido bastante duro. Ele não tem pancadas que façam grande mossa, mas é sólido e tem um bom primeiro serviço. Fiquei um pouco tenso, a bola estava mais pesada por jogarmos ao fim da tarde, mais zonas de sombra e sol, vento, não estava fácil de jogar, mas felizmente consegui dar a volta. Entrei muito forte no segundo set e ele baixou um pouco a cabeça e foi mais fácil”, explicou Sousa, depois de triunfar, com os parciais de 7-5, 6-0.
O tenista lisboeta sabe o que tem de corrigir para ultrapassar, nesta sexta-feira (14 horas), o cazaque Dmitry Popko (178.º). “Quando estou à frente no marcador estou com algumas dificuldades em manter-me assim, a acelerar muito a bola e a cometer alguns erros. Acho que é a única coisa que tenho a melhorar, porque do fundo do court estou a sentir-me bem”, disse Sousa.
Nesta quinta-feira, Popko derrotou Gonçalo Oliveira (285.º) com um duplo 6-2, num encontro em que o tenista luso não conseguiu aproveitar nenhum dos cinco break-points a seu favor. Mas nos pares, onde figura no 81.º lugar do ranking – sete lugares atrás de João Sousa –, Oliveira e o dominicano Roberto Cid Subervi venceram os cabeças de série n.º 3, Robert Galloway/Denys Molchanov no match tie-break, 1-6, 6-3 e 10/4, e qualificaram-se para as meias-finais onde nesta sexta-feira (10 horas), vão defrontar os portugueses Nuno Borges e Francisco Cabral.
Tiago Cação/João Monteiro foram eliminados ao perderem com Chun-hsin Tseng/Kacper Zuk, com um duplo 6-4.
Antes, Borges (500.º) ainda recuperou de 2-5 para forçar o tie-break no segundo set, mas inclinou-se perante o mais experiente brasileiro Guilherme Clezar (270.º), por 6-3, 7-6 (7/5). “Jogo a jogo é possível chegar bem longe. Senti-me bem e se continuar a competir assim consigo começar a interiorizar que posso ganhar jogos destes, porque a verdade é que tenho competido muito pouco”, afirmou o tenista de 23 anos, a disputar o seu quarto torneio challenger e segundo desde que, em Maio de 2019, encerrou a carreira no circuito universitário dos EUA e dedicou-se a 100% ao ténis profissional.