Governo proíbe festejos académicos
Festas académicas e cerimónias de recepção de caloiros estão fora de questão. Praxe já estava proibida nas universidades de Lisboa, Madeira, Trás-os-Montes e Alto Douro e Aveiro e suspensa no Porto e em Coimbra.
O primeiro-ministro anunciou esta quarta-feira, 14 de Outubro, que todos os festejos académicos estão proibidos nas universidades e nos institutos politécnicos devido à pandemia de covid-19.
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O primeiro-ministro anunciou esta quarta-feira, 14 de Outubro, que todos os festejos académicos estão proibidos nas universidades e nos institutos politécnicos devido à pandemia de covid-19.
António Costa deu como exemplo as cerimónias de recepção dos caloiros, mas estão também proibidos “outro tipo de festejos que implicam ajuntamentos”.
A restrição faz parte de um novo conjunto de medidas do Governo anunciadas esta quarta-feira no final do Conselho de Ministros. Portugal vai elevar o nível de alerta da situação de contingência para o estado de calamidade em todo o território nacional face à “evolução grave” da pandemia.
Em meados de Setembro, a praxe na Universidade do Porto foi suspensa. Cerca de uma semana depois, a Universidade de Lisboa anunciou que as praxes seriam proibidas durante o ano lectivo 2020-2021. Quem desrespeitar a directiva poderá ser alvo de processo disciplinar.
A praxe foi ainda proibida nas universidades da Madeira, de Aveiro e de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Por parte da UTAD, o reitor, Fontainhas Fernandes, decretou num despacho que “a realização de quaisquer actividades relativas a praxes académicas constitui infracção disciplinar”. Em Coimbra, a praxe tinha sido suspensa pelo Conselho de Veteranos esta terça-feira.