Muito do cinema brasileiro contemporâneo — julgando, pelo menos, a partir do que por cá se vai vendo — interroga a identidade e as origens do país, e a cultura, mais ou menos mitológica, que à sombra dum entendimento institucionalizado dessa identidade foi florescendo. Compreende-se bem: há anos que o Brasil é uma das principais arenas do grande conflito mundial dos nossos tempos (o confronto entre grandes movimentos progressistas e reaccionários), e tal interrogação, em tudo e por tudo o que implica, é um tomo crucial desse confronto. Não é, no entanto, um fenómeno novo, e sem entrar por outras áreas da cultura brasileira (como a literatura), vale referir que boa parte do “programa” do cinema novo brasileiro passava por interrogações (ou mesmo acusações) semelhantes.
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Muito do cinema brasileiro contemporâneo — julgando, pelo menos, a partir do que por cá se vai vendo — interroga a identidade e as origens do país, e a cultura, mais ou menos mitológica, que à sombra dum entendimento institucionalizado dessa identidade foi florescendo. Compreende-se bem: há anos que o Brasil é uma das principais arenas do grande conflito mundial dos nossos tempos (o confronto entre grandes movimentos progressistas e reaccionários), e tal interrogação, em tudo e por tudo o que implica, é um tomo crucial desse confronto. Não é, no entanto, um fenómeno novo, e sem entrar por outras áreas da cultura brasileira (como a literatura), vale referir que boa parte do “programa” do cinema novo brasileiro passava por interrogações (ou mesmo acusações) semelhantes.