Mais 13 mortes e 1090 casos em Portugal. Internamentos sobem há oito dias consecutivos
Desde o período de 13 dias entre 27 de Março e 8 de Abril que o número de internamentos não aumentava tantos dias de forma consecutiva. São mais de mil novos casos pelo quarto dia consecutivo, com o Norte a voltar a ser a região com mais infecções identificadas nas últimas 24 horas.
Portugal regista este domingo mais 13 mortes e 1090 novos casos confirmados de covid-19, um aumento de 1,27% em relação ao dia anterior. Desde o início da pandemia, já foram identificadas no país 86.664 infecções e morreram 2080 pessoas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Portugal regista este domingo mais 13 mortes e 1090 novos casos confirmados de covid-19, um aumento de 1,27% em relação ao dia anterior. Desde o início da pandemia, já foram identificadas no país 86.664 infecções e morreram 2080 pessoas.
O boletim divulgado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) indica que há mais 12 pessoas internadas (843 no total), das quais 124 estão nos cuidados intensivos (mais duas do que no sábado).
É o oitavo dia consecutivo em que o número de doentes hospitalizados aumenta: é preciso recuar a Abril para encontrar um período mais extenso, quando o número de internamentos aumentou durante 13 dias consecutivos, de 27 de Março a 8 de Abril.
O contexto global é, no entanto, diferente. Na altura, deram entrada em hospitais 1020 infectados ao longo dos 13 dias, uma média de 78 novos internamentos por dia, para um total, no final desse período, de 1211 internados (271 em unidades de cuidados intensivos).
De 4 de Outubro até este domingo, o número de internados aumentou 175, uma média de 22 novas hospitalizações por dia, havendo menos quase quatro centenas de doentes em hospitais e menos de metade nos cuidados intensivos.
Mais 384 pessoas foram dadas como recuperadas nas últimas 24 horas, subindo assim para 53.187 o número total de recuperações. Subtraído este número e o número de vítimas mortais, há agora 31.397 casos activos em Portugal, mais 693 do que no sábado.
Os 1090 casos deste domingo fazem deste fim-de-semana o pior desde o início da pandemia, com um total de 2736 novos casos registados, ultrapassando os 1867 casos de infecção identificados no fim-de-semana passado.
Entre os dias 5 de Outubro e este domingo, em média houve 1073 novos casos detectados por dia, a média diária mais elevada de sempre registada no intervalo de uma semana (total acumulado semanal de 7513 novos casos). Em comparação com a semana anterior, verifica-se um aumento de 35% no total e na média diária de novos casos – de 27 a 4 de Outubro, foram registados em média 792 novos casos por dia, 5547 em toda a semana.
Os dados do relatório de situação diário divulgado pela DGS dão conta de uma concentração de 87,5% dos casos nas regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo: a Norte foram detectados 625 novos casos (57,3%) e em Lisboa e Vale do Tejo 329 (30,2%).
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a que concentra o maior número acumulado de casos, com 43.141 infecções desde o início da pandemia. A região Norte, que este domingo é a que regista mais novos casos pelo quarto dia consecutivo, soma um total de 32.345 casos e 916 mortes, o máximo regional em Portugal. Este domingo, a região somou mais seis óbitos, à semelhança de Lisboa e Vale do Tejo – a outra morte aconteceu no Alentejo, que soma agora 26 vítimas mortais (e 1630 casos, mais sete do que no sábado).
A região Centro é a terceira com mais casos acumulados e ocupa a mesma posição em termos do crescimento nas últimas 24 horas, com mais 82 casos para um total de 6995 casos (e 272 mortes). O Algarve tem 43 novos casos notificados (21 mortes e 1974 casos), seguido da Madeira, com mais cinco nas últimas 24 horas (284 casos, sem mortes).
A actualização deste domingo mostra menos um caso atribuído aos Açores (total de 295 casos, 15 mortes), uma diminuição que se deve à “necessidade de correcção da série histórica e da real atribuição dos mesmos a outra região de saúde”, segundo a justificação que consta do boletim.