Hamilton iguala recorde de vitórias na “casa” de Schumacher

Piloto inglês venceu tranquilamente no regresso da Fórmula 1 a Nurburgring, somando o 91.º triunfo da carreira. Valtteri Bottas está já a 69 pontos.

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Lewis Hamilton (Mercedes) venceu este domingo o Grande Prémio do Eifel, no regresso da Fórmula 1, após sete anos, ao circuito alemão de Nurburgring, onde o campeão do mundo igualou o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher, aproveitando o abandono do companheiro de equipa Valtteri Bottas para somar a sétima vitória em 11 possíveis e cavar um fosso de 69 pontos para o segundo do Mundial de pilotos.

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Lewis Hamilton (Mercedes) venceu este domingo o Grande Prémio do Eifel, no regresso da Fórmula 1, após sete anos, ao circuito alemão de Nurburgring, onde o campeão do mundo igualou o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher, aproveitando o abandono do companheiro de equipa Valtteri Bottas para somar a sétima vitória em 11 possíveis e cavar um fosso de 69 pontos para o segundo do Mundial de pilotos.

A “maldição” da pole position de Nurburgring foi demasiado cruel para Bottas, que depois de ter vencido em Sochi, na Rússia, foi forçado a abandonar pela primeira vez na temporada (com problemas na unidade motriz), passando a ter Max Verstappen (Red Bull), que obteve o quinto segundo lugar da temporada, a 14 pontos.

Bottas manteve, numa luta acesa com Hamilton, a primeira posição no arranque para a primeira de 60 voltas ao circuito alemão. Mas uma travagem brusca do finlandês, após as 13 primeiras voltas no comando, daria ao inglês a liderança e a possibilidade real de fazer história em “casa” de Schumacher, estando cada vez mais perto de igualar os sete títulos mundiais do alemão.

Com os pneus “quadrados”, Bottas passou pelas boxes, caindo para quarto, atrás de Daniel Ricciardo, que finalmente subiu ao pódio (2018 tinha sido o último), levando a Renault ao topo nove anos depois. Posição que Bottas não pôde melhorar, acabando por recolher logo a seguir às boxes, com problemas de potência na unidade motriz, na estreia dos híbridos em Nurburgring.

Bottas juntava-se assim a George Russel (Williams), que numa rara visita da chuva foi atirado para fora da corrida por Kimi Räikkönen (Alfa Romeo), que sofreria uma penalização de 10 segundos no dia em que estabeleceu o recorde de Grandes Prémios disputados, com 323 corridas no currículo, ultrapassando a marca do brasileiro Rubens Barrichello.

O Ferrari de Charles Leclerc, que saiu da segunda linha, ao lado de Verstappen, acabou por não resistir à pressão de Ricciardo, Sergio Pérez (Racing Point), Carlos Sainz (McLaren) e Pierre Gasly (AlphaTauri), sempre com Sebastian Vettel atento, a espreitar (sem sucesso) o top 10, onde surgiu Nico Hulkenberg (Racing Point) em oitavo, que já conseguira um sétimo lugar em Silverstone (quando substituiu Sergio Pérez).

Já com Ocon (Renault) e Albon (Red Bull) também de fora, a desistência de Lando Norris, a 15 voltas do final, trouxe à pista o safety car para baralhar as posições, juntando os pilotos com pneus demasiado frios para um recomeço gerido com pinças, mas que Hamilton aproveitou para tentar conseguir a volta mais rápida (com 1m28,145s), reclamada por Max Verstappen (1m28,139s) ao cair do pano, com novo recorde da pista. Hamilton, agora o único a ter terminado todos os Grandes Prémios de 2020, seria recompensado por Mick Schumacher, que lhe ofereceu um capacete do pai para assinalar o dia em que o inglês chegou aos 91 triunfos, marca que pode superar já em Portugal (Portimão), na 12.ª prova do ano.