Sem “estratégia coordenada”, as urgências “podem colapsar”, alertam especialistas

Ex-director-geral da Saúde e médicos reputados criticam plano de resposta para o Outono-Inverno e avisam que “os profissionais que estão na linha da frente devem poder descansar para estarem preparados e devem ser justamente compensados”. Estão “exaustos e desmotivados”

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Manuel Roberto

Neste Outono-Inverno, em que, “pela primeira vez na história moderna”, uma segunda vaga da pandemia de covid-19 pode coexistir com a epidemia de gripe e a circulação de outros vírus respiratórios, os hospitais “não podem ser abandonados à sua sorte” e “é preciso colmatar os défices de profissionais de saúde” que existem em vários sectores, captando para o Serviço Nacional de Saúde “recém-especialistas das especialidades que têm estado na linha da frente ou no seu apoio”, defendem o ex-director-geral da Saúde Constantino Sakellarides e o presidente da Comissão de Qualidade da Federação Europeia de Medicina Interna, Luís Campos, num artigo que nesta terça-feira foi publicado na Acta Médica.

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Neste Outono-Inverno, em que, “pela primeira vez na história moderna”, uma segunda vaga da pandemia de covid-19 pode coexistir com a epidemia de gripe e a circulação de outros vírus respiratórios, os hospitais “não podem ser abandonados à sua sorte” e “é preciso colmatar os défices de profissionais de saúde” que existem em vários sectores, captando para o Serviço Nacional de Saúde “recém-especialistas das especialidades que têm estado na linha da frente ou no seu apoio”, defendem o ex-director-geral da Saúde Constantino Sakellarides e o presidente da Comissão de Qualidade da Federação Europeia de Medicina Interna, Luís Campos, num artigo que nesta terça-feira foi publicado na Acta Médica.