Ataques químicos do regime sírio, outro “nível de horror”, chegam por fim a tribunal

O processo movido por três ONG no tribunal alemão de Karlsruhe representa o inquérito mais completo já feito aos dois piores ataques com sarin, incluindo o que matou pelo menos 1400 pessoas em Ghutta, em Agosto de 2013.

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Pelo menos 1200 pessoas, incluindo 400 crianças, morreram nos ataques de Ghutta de Agosto de 2013 Reuters/BASSAM KHABIEH

Não faltam investigações nem provas de crimes de guerra cometidos por Damasco desde o início da revolução síria, há quase uma década. Mas a impunidade é total e os sírios continuam vulneráveis a todo tipo de atrocidades, como ataques com armas químicas. Três organizações não-governamentais acreditam que não tem de ser assim e acabam de apresentar uma queixa por crimes contra a humanidade visando dois ataques químicos que terão sido ordenados pelo Governo de Bashar al-Assad, a primeira acusação contra o regime por recurso a armas químicas.

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Não faltam investigações nem provas de crimes de guerra cometidos por Damasco desde o início da revolução síria, há quase uma década. Mas a impunidade é total e os sírios continuam vulneráveis a todo tipo de atrocidades, como ataques com armas químicas. Três organizações não-governamentais acreditam que não tem de ser assim e acabam de apresentar uma queixa por crimes contra a humanidade visando dois ataques químicos que terão sido ordenados pelo Governo de Bashar al-Assad, a primeira acusação contra o regime por recurso a armas químicas.