Nobel da Física de 2020 para trabalhos sobre os exóticos buracos negros
Distinguidas descobertas da física de objectos supermaciços, um destes monstros está no coração da nossa galáxia. Entre os premiados está a quarta mulher a receber um Nobel da Física desde sempre.
O Prémio Nobel da Física de 2020 foi para Roger Penrose, Reinhard Genzel e Andrea Ghez pelos seus trabalhos em física dos buracos negros e nos segredos mais obscuros do Universo – anunciou esta terça-feira de manhã a Real Academia Sueca das Ciências em Estocolmo, na Suécia. No anúncio, o comité resumiu que metade do prémio, que tem um valor monetário de dez milhões de coroas suecas (957 mil euros), é para o britânico Roger Penrose pela descoberta de que os buracos negros são uma previsão robusta da teoria da relatividade geral de Albert Einstein e a outra metade para o alemão Reinhard Genzel e a norte-americana Andrea Ghez pela descoberta do objecto compacto supermaciço que está no centro da nossa galáxia. A explicação actual é que esse objecto monstruoso é um buraco negro.
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O Prémio Nobel da Física de 2020 foi para Roger Penrose, Reinhard Genzel e Andrea Ghez pelos seus trabalhos em física dos buracos negros e nos segredos mais obscuros do Universo – anunciou esta terça-feira de manhã a Real Academia Sueca das Ciências em Estocolmo, na Suécia. No anúncio, o comité resumiu que metade do prémio, que tem um valor monetário de dez milhões de coroas suecas (957 mil euros), é para o britânico Roger Penrose pela descoberta de que os buracos negros são uma previsão robusta da teoria da relatividade geral de Albert Einstein e a outra metade para o alemão Reinhard Genzel e a norte-americana Andrea Ghez pela descoberta do objecto compacto supermaciço que está no centro da nossa galáxia. A explicação actual é que esse objecto monstruoso é um buraco negro.