A democracia participativa confinou e “não se faz nas varandas”

O consultor do Banco Mundial para a implementação de orçamentos participativos acredita que está na mão dos eleitos não deixar cair estas iniciativas, sublinhando que os autarcas terãode recuperar a energia que se concentrou nas varandas durante a pandemia e canalizá-la para os instrumentos tradicionais de participação.

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A pandemia obrigou a população a adaptar-se e a explorar novas formas de participação Paulo Pimenta

Comunidades que se auto-organizaram para apoiar grupos mais frágeis durante o estado de emergência, varandas onde ecoaram versos de Grândola, Vila Morena na impossibilidade de festejar a Liberdade na rua e cidadãos que tomaram a iniciativa de criar máscaras e gel desinfectante. Durante o estado de emergência ― e com parte do país fechado em casa ―, as iniciativas democráticas não pararam e adaptaram-se às exigências pandémicas, enquanto o país assistia à distância.

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Comunidades que se auto-organizaram para apoiar grupos mais frágeis durante o estado de emergência, varandas onde ecoaram versos de Grândola, Vila Morena na impossibilidade de festejar a Liberdade na rua e cidadãos que tomaram a iniciativa de criar máscaras e gel desinfectante. Durante o estado de emergência ― e com parte do país fechado em casa ―, as iniciativas democráticas não pararam e adaptaram-se às exigências pandémicas, enquanto o país assistia à distância.