O oceano e a sua importância enquanto regulador do clima, tesouro da biodiversidade e garante da vida tardaram em ser reconhecidos pelas instituições nacionais e internacionais que batalham por um mundo mais equilibrado e ecologicamente sustentável. Mas esse tempo passou e, por cá, o mais recente documento voltado para o que temos de fazer pelo oceano e o que podemos retirar dele foi elaborado pelo Ministério do Mar e está em discussão pública até 2 de Novembro. A Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 tem 160 medidas que pretendem responder a dez objectivos em que o conhecimento e a tecnologia atravessam praticamente todos os sectores e em que Combater as Alterações Climáticas e a Poluição e Restaurar os Ecossistemas surge à cabeça de todos eles. Há propostas de investimento na dessalinização, numa frota marítima mais sustentável e, também, e talvez a mais polémica de todas, mais uma fresta da porta que se abre à mineração marinha.
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O oceano e a sua importância enquanto regulador do clima, tesouro da biodiversidade e garante da vida tardaram em ser reconhecidos pelas instituições nacionais e internacionais que batalham por um mundo mais equilibrado e ecologicamente sustentável. Mas esse tempo passou e, por cá, o mais recente documento voltado para o que temos de fazer pelo oceano e o que podemos retirar dele foi elaborado pelo Ministério do Mar e está em discussão pública até 2 de Novembro. A Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 tem 160 medidas que pretendem responder a dez objectivos em que o conhecimento e a tecnologia atravessam praticamente todos os sectores e em que Combater as Alterações Climáticas e a Poluição e Restaurar os Ecossistemas surge à cabeça de todos eles. Há propostas de investimento na dessalinização, numa frota marítima mais sustentável e, também, e talvez a mais polémica de todas, mais uma fresta da porta que se abre à mineração marinha.