Em cada cinco pedidos de apoio excepcional à família, quatro são de mulheres

Durante a pandemia, as desigualdades entre homens e mulheres no cuidado doméstico continuam a ser claras: entre trabalhadores que pediram apoio excepcional para ficar em casa a cuidar dos filhos, a larga maioria foram mulheres.

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Paulo Pimenta

No início da pandemia, durante o período de fecho das escolas que colocou pais e mães num autêntico malabarismo para cuidar das crianças em casa, quem afinal sacrificou mais o trabalho para cuidar dos filhos? Parte da resposta está nos dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, publicados no início de Setembro, relativamente ao apoio excepcional à família: entre os 200.649 trabalhadores que pediram o subsídio, 81% eram mulheres. À excepção dos trabalhadores independentes, também elas ficaram em casa em média mais dois dias do que eles.

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No início da pandemia, durante o período de fecho das escolas que colocou pais e mães num autêntico malabarismo para cuidar das crianças em casa, quem afinal sacrificou mais o trabalho para cuidar dos filhos? Parte da resposta está nos dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, publicados no início de Setembro, relativamente ao apoio excepcional à família: entre os 200.649 trabalhadores que pediram o subsídio, 81% eram mulheres. À excepção dos trabalhadores independentes, também elas ficaram em casa em média mais dois dias do que eles.