Fantasma chinês paira sobre o referendo de independência da Nova Caledónia

Dois anos depois do “não” à independência ter tido uma votação surpreendentemente alta, os defensores de manter o arquipélago do Pacífico como território ultramarino da França juntaram forças, agitando o medo da China como principal argumento.

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O primeiro referendo independentista foi realizado em 2018, 30 anos depois do acordo de Matignon que pôs ao conflito entre independentistas e "lealistas" Alain Pitton/NurPhoto via Getty Images

A Nova Caledónia realiza este domingo o seu segundo referendo de independência em dois anos. Depois de em 2018 o arquipélago do Pacífico se ter mantido francês por uma margem mais curta do que se imaginava (o “não” ganhou com 56,7%), os partidários da manutenção da ilha como colónia francesa agitaram ainda mais durante esta campanha o fantasma da China como um dos argumentos contra o “sim” à independência.

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A Nova Caledónia realiza este domingo o seu segundo referendo de independência em dois anos. Depois de em 2018 o arquipélago do Pacífico se ter mantido francês por uma margem mais curta do que se imaginava (o “não” ganhou com 56,7%), os partidários da manutenção da ilha como colónia francesa agitaram ainda mais durante esta campanha o fantasma da China como um dos argumentos contra o “sim” à independência.