Maria João, Salvador Sobral e Daniel Bernardes no Outono em Jazz da Casa da Música
Este Outubro, a instituição portuense acolhe cinco concertos numa programação diversificada (de trios a grandes formações, de Miles Davis e Gil Evans a Olivier Messiaen) assente em músicos portugueses ou radicados no país.
Outono será novamente tempo de jazz na Casa da Música, no Porto. Jazz criado em Portugal, jazz diversificado, de Maria João a Salvador Sobral e da Orquestra Jazz de Matosinhos a homenagear Miles Davis e Bill Evans a Daniel Bernardes a verter em jazz a obra de Oivier Messiaen. Todos para ver já este mês. No Outono em Jazz, precisamente.
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Outono será novamente tempo de jazz na Casa da Música, no Porto. Jazz criado em Portugal, jazz diversificado, de Maria João a Salvador Sobral e da Orquestra Jazz de Matosinhos a homenagear Miles Davis e Bill Evans a Daniel Bernardes a verter em jazz a obra de Oivier Messiaen. Todos para ver já este mês. No Outono em Jazz, precisamente.
A abertura do festival, dia 4, far-se-á com Maria João, que se junta aos PLINT, o trio liderado pelo pianista argentino-brasileiro Pablo Lapidusas e que se completa com o baixista cubano Leo Espinosa e o baterista brasileiro Marcelo Araújo (tal como todos os restantes concertos, está marcado para as 21h30, na Sala Suggia). Uma semana depois, dia 11, a Orquesta Jazz de Matosinhos recupera a histórica colaboração entre Miles Davis e Gil Evans firmada em três álbuns tornados clássicos, editados entre 1957 e 1960: Miles Ahead, Porgy And Bess e Sketches of Spain. A acompanhar a orquestra estará, como solista convidado, o trompetista luso-brasileiro Gileno Santana.
Dia 18 de Outubro mantêm-se as portas abertas às grandes formações, neste caso, porém, dedicada à música original. Venha então daí o Coreto Porta Jazz, combo emanado da associação Porta Jazz, que réune vários músicos radicados no Porto e reconhecidos no seio do jazz nacional. Sob a liderança do saxofonista João Pedro Brandão, abordará composições do seu fundador num concerto em que a música definida em pauta conviverá com a improvisação.
Para os dois últimos concertos do festival, duas propostas radicalmente diferentes. Primeiro, dia 22, Salvador Sobral apresenta-se com a banda a que recorrerá para a gravação do seu próximo álbum, sucessor de Paris, Lisboa, onde encontramos um jovem nome em destaque na cena jazz sueca, o pianista Max Agnas – a ocasião será certamente aproveitada para levantar o véu quanto à música que registará num futuro próximo. Por fim, a encerrar o festival, dia 25, o pianista Daniel Bernardes estreita laços com a música de Olivier Messiaen, um dos maiores compositores do século XX. Acompanhado por António Quintino (contrabaixo) e por Mário Costa (bateria) e pelos músicos do Drumming GP, apresentará o concerto A Liturgia dos Pássaros, estreado em 2018, quando se comemoravam 110 anos sobre o nascimento do compositor de Quarteto para o Fim dos Tempos.
Os bilhetes para cada uma das actuações têm o preço de 7,5€.