O ambiente “irrespirável” a lembrar “os Balcãs nos tempos de guerra” da Faculdade de Direito de Lisboa

O professor Francisco Aguilar fez observações polémicas, em programas curriculares e num artigo numa revista jurídica, entre as quais uma comparação entre o feminismo e o nazismo. Um antigo director da FDUL pediu a demissão de Menezes Cordeiro, responsável pelo Centro de Investigação de Direito Privado e pela revista. Quatro professores criticam as declarações “ofensivas” do ex-director sobre Cordeiro. Faculdade já abriu inquérito a Aguilar.

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Daniel Rocha

Há docentes a falar em ambiente “um pouco irrespirável”, a lembrar “os Balcãs nos tempos de guerra”, docentes a emitir um comunicado pedindo que “os problemas internos da faculdade” se resolvam nos órgãos próprios, quem peça “encarecidamente” o afastamento do responsável do Centro de Investigação de Direito Privado. Os últimos dias na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa foram motivados por sucessivas polémicas, e tudo começou com programas de duas unidades curriculares e um artigo publicado numa revista pelo docente Francisco Aguilar, defendendo, entre outras, ideias que comparam o feminismo ao nazismo.

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Há docentes a falar em ambiente “um pouco irrespirável”, a lembrar “os Balcãs nos tempos de guerra”, docentes a emitir um comunicado pedindo que “os problemas internos da faculdade” se resolvam nos órgãos próprios, quem peça “encarecidamente” o afastamento do responsável do Centro de Investigação de Direito Privado. Os últimos dias na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa foram motivados por sucessivas polémicas, e tudo começou com programas de duas unidades curriculares e um artigo publicado numa revista pelo docente Francisco Aguilar, defendendo, entre outras, ideias que comparam o feminismo ao nazismo.