“É altura de deixarmos de pôr o país nas bocas do mundo, dizendo que a informação não é boa. Isso até nem é patriótico”

Directora-geral da Saúde foi ouvida na Comissão de Saúde, a propósito do caso do lar de Reguengos de Monsaraz, onde, garantiu, “não houve inacção”. Graça Freitas não gostou das críticas ao sistema de informação nacional sobre a covid-19.

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Graça Freitas, ouvida na manhã desta quarta-feira, na Assembleia da República LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Ouvida na manhã desta quarta-feira na Comissão de Saúde da Assembleia da República, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, só se mostrou agastada após a segunda ronda de perguntas, quando alguns deputados insistiram em pedir explicações sobre o que disseram ser informações com “números muito diferentes” e “divergência de dados” relativas à covid-19. A responsável da Direcção-Geral da Saúde (DGS) indignou-se: “É altura de deixarmos de pôr o país nas bocas do mundo, dizendo que a informação não é boa. Isso até nem é patriótico.”

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Ouvida na manhã desta quarta-feira na Comissão de Saúde da Assembleia da República, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, só se mostrou agastada após a segunda ronda de perguntas, quando alguns deputados insistiram em pedir explicações sobre o que disseram ser informações com “números muito diferentes” e “divergência de dados” relativas à covid-19. A responsável da Direcção-Geral da Saúde (DGS) indignou-se: “É altura de deixarmos de pôr o país nas bocas do mundo, dizendo que a informação não é boa. Isso até nem é patriótico.”