Aumentar pensões e salários como antes da crise custa 320 milhões ao Estado
Com as negociações para o Orçamento do Estado do próximo ano a entrarem na sua fase decisiva, o Governo faz contas à despesa que pode ter de assumir se escolher fazer subir os salários da função pública e as pensões ao mesmo ritmo do período pré-pandemia.
Se o executivo vier a optar, durante o ano de 2021, por prolongar a política para as pensões e os salários da função pública que vinha seguindo antes da pandemia, terá de assumir uma despesa adicional de cerca de 320 milhões de euros. Será, para o Governo, uma escolha ao nível da política de rendimentos com um impacto bruto no défice orçamental próximo de 0,15% do PIB, mas que, para além de poder ajudar a sustentar a procura interna, contribuiria para desbloquear as negociações com os partidos à esquerda sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2021.
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Se o executivo vier a optar, durante o ano de 2021, por prolongar a política para as pensões e os salários da função pública que vinha seguindo antes da pandemia, terá de assumir uma despesa adicional de cerca de 320 milhões de euros. Será, para o Governo, uma escolha ao nível da política de rendimentos com um impacto bruto no défice orçamental próximo de 0,15% do PIB, mas que, para além de poder ajudar a sustentar a procura interna, contribuiria para desbloquear as negociações com os partidos à esquerda sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2021.