Doenças “imaginárias”, sofrimento real. Ser hipocondríaco com a covid-19 à espreita

São pessoas que se preocupam tanto com a saúde que acabam por achar que estão doentes. Interpretam com exagero os sinais normais do corpo e dificilmente se sentem tranquilizados com os resultados de um exame ou com as palavras dos médicos. A covid-19 trouxe novos desafios.

Foto
Gabriel Sousa

Quando era jovem, Cristina (nome fictício) “estava convencida” de que tinha um cancro no estômago. Sentia as dores, os sintomas, o mal-estar prolongado e contínuo de quem está gravemente doente, mas um exame confirmou algo que até nem esperava: não tinha cancro. A angústia de pensar que o tinha desapareceu tão rapidamente como surgira.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Quando era jovem, Cristina (nome fictício) “estava convencida” de que tinha um cancro no estômago. Sentia as dores, os sintomas, o mal-estar prolongado e contínuo de quem está gravemente doente, mas um exame confirmou algo que até nem esperava: não tinha cancro. A angústia de pensar que o tinha desapareceu tão rapidamente como surgira.