Paulo Bento substitui Santana Lopes à frente da Aliança
Paulo Bento é, tal como Santana Lopes, ex-militante do PSD. O novo líder defendeu que “o caminho é, em conjugação de esforços para servir o país”, que os partidos se apresentem ao eleitorado enquanto alternativa aos socialistas.
O antigo vereador da câmara de Torres Vedras Paulo Bento substitui este domingo Pedro Santana Lopes como presidente do partido Aliança após a eleição no congresso que terminou naquela cidade do distrito de Lisboa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O antigo vereador da câmara de Torres Vedras Paulo Bento substitui este domingo Pedro Santana Lopes como presidente do partido Aliança após a eleição no congresso que terminou naquela cidade do distrito de Lisboa.
Paulo Bento, que foi militante do PSD antes de aderir à Aliança e trabalhou com Santana Lopes na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, aproveitou o encerramento do congresso para pedir aos partidos “não socialistas” para se constituírem como alternativa ao PS em futuras eleições.
No discurso de encerramento do congresso, Paulo Bento defendeu que “o caminho é, em conjugação de esforços para servir o país”, que os partidos se apresentem ao eleitorado enquanto alternativa aos socialistas.
Quanto às eleições presidenciais, o novo líder da Aliança remeteu uma decisão para depois da primeira reunião do Senado, o órgão máximo entre congressos.
Paulo Bento alertou que, na “situação excepcional” que o país atravessa por causa da pandemia da covid-19, “não se pode ter pessoas que não usufruam do Serviço Nacional de Saúde”, defendeu as forças de segurança, disse que é fundamentar “resolver as assimetrias regionais” no país e considerou necessário “criar condições às empresas para criar riqueza e distribui-la melhor”.
Durante o congresso, os militantes António Pedro, Bruno Ferreira Costa, Alexandre Nascimento e Paulo Bento apresentaram moções de estratégia, assumindo-se como candidatos à presidência.
Alexandre Nascimento acabou por abdicar em prol de Paulo Bento e Bruno Ferreira Costa desistiu também. A moção de Paulo Bento acabou por vencer a de António Pedro com 110 votos, contra 40.
No final do congresso, o presidente da comissão política nacional pediu que, no encerramento dos trabalhos, o partido unisse todos os militantes. O Senado e a mesa de congresso continuam a ser presididos por Ana Freitas, enquanto para o conselho de jurisdição foi eleito Pedro Quartim Graça e Sónia Carreira para o gabinete de auditoria.
O congresso do Aliança decorreu durante este fim-de-semana, em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, onde é natural e residente o novo líder do partido.