Rio Ave e Vitória: candidatos à Europa que mostraram pouco
Rio Ave e Vitória de Guimarães não saíram do nulo e ofereceram uma exibição pobre para quem quer jogar na UEFA.
Em teoria são duas das equipas que vão lutar por uma vaga nas competições europeias. Na prática, ontem, em Vila do Conde, mostraram poucos argumentos para lá chegarem e o empate a zero com que a partida terminou espelha bem o jogo desinteressante que as duas equipas ofereceram.
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Em teoria são duas das equipas que vão lutar por uma vaga nas competições europeias. Na prática, ontem, em Vila do Conde, mostraram poucos argumentos para lá chegarem e o empate a zero com que a partida terminou espelha bem o jogo desinteressante que as duas equipas ofereceram.
As culpas por este futebol sem graça são repartidas. Os vilacondenses não tiraram partido do maior andamento que nesta fase dispõem fruto da sua participação no play-off da Liga Europa onde, na semana passada, conseguiram uma motivadora vitória na Turquia frente ao Besiktas; os vitorianos, por seu lado, foram incapazes de aproveitar o desgaste que a viagem do seu adversário a Istambul podia-lhes ter provocado.
Tiago Mendes tentou dar um pouco mais de energia ao ataque vimaranense colocando no “onze” inicial Quaresma e Edwards, mas as alterações não resultaram e apenas de bola parada a sua equipa se aproximou com algum perigo da baliza adversária.
Já os homens de Mário Silva preferiram sempre jogar pelo seguro e preocuparem-se mais em defender a sua baliza do que fazer pontaria às redes contrárias.
No segundo tempo a toada do jogo não se alterou. Muita lentidão, pouco repentismo e apenas por duas ocasiões houve algum frisson: primeiro num remate inesperado de Gabrielzinho, depois numa tentativa de Quaresma.
A partida só animou um pouco nos minutos finais, com os dois treinadores a arriscarem alguma coisa e com o golo a ter podido surgir para qualquer um dos lados. Mas o castigo por tanto tempo de futebol aborrecido foi o nulo final.