Barriga representa maior risco de morte precoce, mas as ancas e coxas não
Uma análise aos resultados de 72 estudos envolvendo mais de 2,5 milhões de participantes reforça que o excesso de gordura abdominal (independentemente da gordura corporal total) se traduz num maior risco de morte precoce por qualquer causa. Em compensação, as ancas e as coxas maiores surgem associadas a um risco menor.
Uma meta-análise publicada na revista British Medical Journal (BMJ) apresenta resultados sobre um tema que (infelizmente) pode interessar a muitas pessoas. Ao que parece, a “gordura central (excesso de gordura armazenada ao redor do abdómen) está associada a um maior risco de morte precoce por qualquer causa, independentemente da gordura corporal geral, enquanto as ancas e as coxas maiores estão associados a um risco menor”. Um exemplo: cada aumento de dez centímetros na circunferência da barriga corresponde a um aumento de 11% de risco de morte por todas as causas. O caso das coxas e ancas é diferente, segundo os cientistas, que distinguem o tipo de gordura que se acumula nestas zonas do corpo.
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Uma meta-análise publicada na revista British Medical Journal (BMJ) apresenta resultados sobre um tema que (infelizmente) pode interessar a muitas pessoas. Ao que parece, a “gordura central (excesso de gordura armazenada ao redor do abdómen) está associada a um maior risco de morte precoce por qualquer causa, independentemente da gordura corporal geral, enquanto as ancas e as coxas maiores estão associados a um risco menor”. Um exemplo: cada aumento de dez centímetros na circunferência da barriga corresponde a um aumento de 11% de risco de morte por todas as causas. O caso das coxas e ancas é diferente, segundo os cientistas, que distinguem o tipo de gordura que se acumula nestas zonas do corpo.