Hortense Martins falsificou documento para evitar acusação no processo em que o marido vai ser julgado

Se não tivesse forjado o documento em que declarou ter deixado a gerência de uma empresa familiar em 2011, quando isso não era verdade, a deputada corria o risco de ser acusada de prevaricação, tal como foi o sogro e um sócio.

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Hortense Martins, deputada do PS MANUEL DE ALMEIDA

O Ministério Público (MP) está convencido de que Hortense Martins, deputada e vice-presidente da bancada do PS na Assembleia da República, falsificou um documento com a intenção de não ser acusada no processo em que Luís Correia, seu marido e ex-presidente da Câmara de Castelo Branco, começa a ser julgado na sexta-feira da próxima semana. O documento que o MP considerou falso é uma declaração escrita e assinada pela deputada e pelo pai, entregue no Registo Comercial em Março de 2019, na qual se afirma que Hortense Martins deixou de ser gerente da empresa hoteleira Investel, de que é proprietária juntamente com familiares, quando, de facto, se manteve em funções, pelo menos, até Outubro de 2013.

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