Gravar as iniciais no Coliseu de Roma? Turista apanhado em flagrante

Nunca é boa ideia desrespeitar quase dois mil anos de história...

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Reuters/GUGLIELMO MANGIAPANE

Não é o primeiro e dificilmente será o último. Por todo o mundo, turistas (e não só) mais desrespeitadores não hesitam em deixar a sua marca permanente em monumentos e muitos outros locais. Desta feita, um turista irlandês teve azar: foi apanhado em flagrante pelos seguranças do Coliseu de Roma enquanto se distraía a gravar as suas iniciais num pilar do monumento milenar.

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Não é o primeiro e dificilmente será o último. Por todo o mundo, turistas (e não só) mais desrespeitadores não hesitam em deixar a sua marca permanente em monumentos e muitos outros locais. Desta feita, um turista irlandês teve azar: foi apanhado em flagrante pelos seguranças do Coliseu de Roma enquanto se distraía a gravar as suas iniciais num pilar do monumento milenar.

Apesar de não ser um evento raro, o caso, ocorrido no fim-de-semana, deu que falar nos jornais e redes sociais italianas. "Roma, enésima ‘cicatriz’ no Coliseu", titula o portal local Il Corriere della Città. Já o jornal La Reppublica conta que o visitante, de 32 anos, foi detido pela equipa de segurança imediatamente após ter incrustrado as letras com um objecto pontiagudo.

Na polícia, foi alvo de uma queixa por danos em bem de interesse histórico e artístico, mas ainda não se sabe que “castigo” será aplicado pelas autoridades judiciárias.

O certo é que, em casos similares, já houve multas de elevado valor: um dos casos mais falados envolveu um turista russo, que foi multado em 20 mil euros por gravar um K gigante nas paredes do Coliseu, recorda o jornal britânico The Independent. E foi condenado a quatro meses de pena suspensa.

Nos últimos anos não têm faltado casos de turistas a deixarem marcas, umas mais profundas que outras, em monumentos ou espaços históricos: em Portugal, entre as situações mais célebres, conta-se o caso da destruição da estátua de Dom Sebastião na estação do Rossio, um caso que terminou com a absolvição do alegado responsável e a construção de uma réplica para substituir o original.