Arturo Pérez-Reverte: “Prefiro o rei, prefiro Felipe VI”

A Espanha é um país de ocasiões perdidas, pondera o escritor. E tantas foram, que o futuro pode estar comprometido pelos trilhos da mediocridade política. Ao desencanto, estão atentos os totalitarismos, adverte.

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Andreia Patriarca/Arquivo

Jornalista, repórter de guerra, romancista, durante cinco anos, entre 2013 e 2017, o espanhol Arturo Pérez-Reverte contou na sua página pessoal do XL Semanal, uma visão própria da História do seu país. Em 92 pequenos capítulos que se lêem de supetão. A escrita é descarnada. As avaliações são cruas. Lê-se o desamor do cidadão para com o seu país. Não é um ajuste de contas, porque não há qualquer intenção revisionista. Mas há uma coerência clara, capitulo a capitulo, agora publicado em livro, Uma História de Espanha (edições ASA).