PGR “não fazia ideia” dos ataques informáticos de que Rui Pinto é acusado

Terá sido a Polícia Judiciária a avisar órgão superior do Ministério Público de que segurança foi comprometida. Credenciais de Amadeu Guerra, ex-director do DCIAP, foram “porta de entrada” no Ministério Público.

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Rui Pinto no tribunal em Budapeste, Janeiro de 2019 Reuters/BALAZS HATLACZKI

Foi a Polícia Judiciária que avisou Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de que os seus servidores tinham sido alvo de um ataque informático. Ao contrário de outras partes queixosas no processo, como a Doyen e o Sporting, nenhum funcionário do departamento de informática percebeu que a informação e credenciais de algumas das maiores figuras destas entidades tinham sido comprometidas. Esta revelação partiu de José Amador, investigador na unidade de cibercrime da PJ, e uma testemunha-chave do processo Football Leaks, em que Rui Pinto é acusado da autoria de 90 crimes.

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Foi a Polícia Judiciária que avisou Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de que os seus servidores tinham sido alvo de um ataque informático. Ao contrário de outras partes queixosas no processo, como a Doyen e o Sporting, nenhum funcionário do departamento de informática percebeu que a informação e credenciais de algumas das maiores figuras destas entidades tinham sido comprometidas. Esta revelação partiu de José Amador, investigador na unidade de cibercrime da PJ, e uma testemunha-chave do processo Football Leaks, em que Rui Pinto é acusado da autoria de 90 crimes.