Identificado um mecanismo que mostra como o consumo de álcool leva à ansiedade

Cientistas do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, no Porto, observaram em ratinhos um mecanismo relacionado com a microglia que explica como o consumo excessivo de álcool pode causar ansiedade.

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Neste trabalho, estudou-se em ratinhos o binge, o consumo de cinco ou mais bebidas num curto espaço de tempo Adriano Miranda

Já se sabia que há uma associação entre o consumo excessivo de álcool e a ansiedade. Mas como é que tudo se processa no cérebro? Duas equipas do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto observaram em ratinhos, pela primeira vez e com detalhe, um mecanismo molecular que mostra como o álcool pode levar à ansiedade. Tudo acontece assim: quando se bebe álcool de forma repetitiva e excessiva (mesmo que seja num curto espaço de tempo), isso actua directamente nas células da microglia, o que faz com que estas eliminem parte da comunicação entre os neurónios e os níveis de ansiedade aumentem. Mais tarde, ainda se conseguiu diminuir esses níveis de ansiedade. 

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Já se sabia que há uma associação entre o consumo excessivo de álcool e a ansiedade. Mas como é que tudo se processa no cérebro? Duas equipas do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto observaram em ratinhos, pela primeira vez e com detalhe, um mecanismo molecular que mostra como o álcool pode levar à ansiedade. Tudo acontece assim: quando se bebe álcool de forma repetitiva e excessiva (mesmo que seja num curto espaço de tempo), isso actua directamente nas células da microglia, o que faz com que estas eliminem parte da comunicação entre os neurónios e os níveis de ansiedade aumentem. Mais tarde, ainda se conseguiu diminuir esses níveis de ansiedade.