MAPA: o novo gesto (e termo) de protesto pela justiça climática
Nos últimos meses, a pandemia da covid-19 forçou activistas a encontrar novas formas de protesto. Para o próximo dia 25 de Setembro está convocado o primeiro dia de acção global do ano, nas ruas ou online. E com um novo gesto de protesto.
Quer seja em marchas nas ruas ou em acções online, movimentos de jovens activistas pelo clima de todo o mundo preparam-se para o regresso aos protestos a 25 de Setembro. Num novo apelo à mobilização internacional, o movimento Fridays for Future (FFF) afirma que continuará a protestar “enquanto se permitir que a exploração da natureza continue”. A forma de protesto será ajustada, explicam em comunicado, “de acordo com as condições locais da covid-19”. Onde houver acções presenciais, os “participantes terão de tomar precauções para evitar a propagação do vírus"; nos outros casos, o protesto será digital.
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Quer seja em marchas nas ruas ou em acções online, movimentos de jovens activistas pelo clima de todo o mundo preparam-se para o regresso aos protestos a 25 de Setembro. Num novo apelo à mobilização internacional, o movimento Fridays for Future (FFF) afirma que continuará a protestar “enquanto se permitir que a exploração da natureza continue”. A forma de protesto será ajustada, explicam em comunicado, “de acordo com as condições locais da covid-19”. Onde houver acções presenciais, os “participantes terão de tomar precauções para evitar a propagação do vírus"; nos outros casos, o protesto será digital.
O regresso será ainda marcado pelo lançamento de um novo símbolo. Os activistas estão a adoptar o termo MAPA, acrónimo de “Most Affected People and Areas” ("pessoas e áreas mais afectadas”, em tradução livre), para substituir a denominação de países do “sul global”, nações que, sendo as menos responsáveis pelas causas das alterações mudanças climáticas, são as que mais sofrem com os seus efeitos.
Os manifestantes são convidados a dar vida à expressão através de um gesto: dois punhos cerrados e polegares para cima, simbolizando força, solidariedade e esperança. Quer seja dito nas ruas ou escrito nas acções nas redes sociais, o objectivo, como é explicado no site do FFF, é passar a mensagem: “Eles não são ouvidos, mas não estão sem voz. Estão a lutar pelo seu presente, não apenas pelo seu futuro. Não seremos prisioneiros da injustiça.”
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Em 2019, o mês de Setembro ficou marcado por uma semana global de protestos em que participaram mais de 6 milhões de pessoas. As greves pelo clima desta sexta-feira vão acontecer numa altura em que a Organização das Nações Unidas assinala o seu 75.º aniversário com uma Assembleia Geral a decorrer maioritariamente em modo virtual. No discurso de abertura dos trabalhos, António Guterres afirmou que a covid-19 expôs as “fragilidades” a nível mundial, nomeadamente os “grandes desafios” da actualidade, como a desigualdade do género, as alterações climáticas ou a perda da biodiversidade.